Bom, a muito não escrevo, a vida andou meio atarefada, pero agora estou mais tranqüila, tanto que posso até dizer que a preguiça me possui.
Farei um breve relato do que se passou, bem, fiz mais uma primavera (de fato o meu aniversário é na primavera). E o que acompanha os festejos de mais um ano de vida??? Guloseimas de toda sorte, salgadinhos e tortas doces hediondas.
Eu me pergunto, porque diabos produtos dietéticos são tão mais caros? Tinha a versão diet da torta batizada de dois amores (mas na minha opinião deveria ser chamada de três amores – brigadeiro branco, morango e nozes, porém era vertiginosamente cara, sei que não é culpa da confeitaria, mas de todo um mercado, uma vez que a matéria prima, em si é cara. Mas o que eu não entendo é porque não há barateamento dos diets? Não há demanda? Lógico de há, o tanto de pessoas com restrição a açúcar que eu conheço sem nem procurar, que passam pelos mesmos perrengues que eu.
Desabafo feito voltarei a historinha, bom, quando tem torta é aquele deus nos acuda, por que minha mãe e meu pai ficam me vigiando tipo assim, eu sou a suicida perto de um copo de raticida. E toda vez que eu vou comer um pedacinho tenho que informa-los. Resumo da ópera, comi a torta mortal e não morri o que possibilitou eu experimentar um êxtase divino comparável a correr nas alvas nuvens e cair (flutuando) em um campo repleto de margaridas.
Quantoas confraternizações de final de ano, o que devido a desídia deixarei para um próximo post.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
terça-feira, 16 de agosto de 2011
They try to make me go to rehab
Eu sempre disse: "cada um com os seus vícios”, mas para ser vício deve fazer mal. Alguns têm álcool, outros têm o cigarro, e eu, a diabética, tenho os doces...
Este post é só para mostrar como o vício mexe com as pessoas, e esta noite tive um sonho muito bizarro, e ele foi mais ou menos assim:
Estava eu indo ao supermercado em uma canoa juntamente com a Amy Winehouse, sim, eu sei, ela morreu, mas no meu sonho e em meu coração ela vive. Então estava eu e a Amy Winehouse em uma canoa indo ao supermercado, e no caminho encontramos um gigante norueguês que falava inglês. Como eu sei que ele falava inglês? Simples, eu perguntei para ele “Can you speak English” e ele disse “yes”. E como eu sei que ele era norueguês? Boa pergunta, eu acho que foi a Amy que disse.
Bom, então, chegamos ao supermercado e estávamos furtar. Sim, eu furtando, Amy furtava bebidas e eu furtava brigadeiros e beijinhos. Foi muito tenso, sabe, eu colocava os brigadeiros no bolso, olhando para um lado e para outro, torcendo para que as câmeras de segurança não filmassem o meu ato nefasto.
Na saída do estabelecimento, tinha revista pessoal, M-E-D-O, o que eu fiz, eu comi os brigadeiros e os beijinhos antes do segurança chegar até mim. E eu juro que eu senti o gosto do brigadeiro de verdade, muito bizarro.
Bom foi só para registrar esse sonho... e se por acaso algum psicólogo ou psiquiatra ver esse post, me diga por favor, o que quer dizer isso?
Este post é só para mostrar como o vício mexe com as pessoas, e esta noite tive um sonho muito bizarro, e ele foi mais ou menos assim:
Estava eu indo ao supermercado em uma canoa juntamente com a Amy Winehouse, sim, eu sei, ela morreu, mas no meu sonho e em meu coração ela vive. Então estava eu e a Amy Winehouse em uma canoa indo ao supermercado, e no caminho encontramos um gigante norueguês que falava inglês. Como eu sei que ele falava inglês? Simples, eu perguntei para ele “Can you speak English” e ele disse “yes”. E como eu sei que ele era norueguês? Boa pergunta, eu acho que foi a Amy que disse.
Bom, então, chegamos ao supermercado e estávamos furtar. Sim, eu furtando, Amy furtava bebidas e eu furtava brigadeiros e beijinhos. Foi muito tenso, sabe, eu colocava os brigadeiros no bolso, olhando para um lado e para outro, torcendo para que as câmeras de segurança não filmassem o meu ato nefasto.
Na saída do estabelecimento, tinha revista pessoal, M-E-D-O, o que eu fiz, eu comi os brigadeiros e os beijinhos antes do segurança chegar até mim. E eu juro que eu senti o gosto do brigadeiro de verdade, muito bizarro.
Bom foi só para registrar esse sonho... e se por acaso algum psicólogo ou psiquiatra ver esse post, me diga por favor, o que quer dizer isso?
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cadê a justiça desse mundo?
Na maioria dos dias eu realmente não me importo em não poder comer certas coisas, porém, quando se está no ápice da TPM, no meio de uma crise de ansiedade e as pessoas aparecem com uma hedionda “torta dois brigadeiros” é claro que eu vou me importar!!!
Não basta a vontade de comer, pra piorar as pessoas ficam falando coisas do tipo “eu não sei como você consegue viver sem comer doce” ou “eu morreria se eu não pudesse comer doce”. Bem, meus amigos, na moral, eu só vivo porque não como doces... e nessas horas o que não ajuda é ficar falando do meu trabalho hercúleo de segurar meus impulsos de formiga.
Ficar pensando no esforço que faço para dizer não as drogas, er... quer dizer, aos doces, me faz ficar mais chateada, porque, tipo, não é justo eu ter que me esforçar mais que maioria da população saudável para ter uma qualidade de vida mais ou menos... caramba, isso não é nem um pouco justo... eu só tenho 22 anos.
Não basta a vontade de comer, pra piorar as pessoas ficam falando coisas do tipo “eu não sei como você consegue viver sem comer doce” ou “eu morreria se eu não pudesse comer doce”. Bem, meus amigos, na moral, eu só vivo porque não como doces... e nessas horas o que não ajuda é ficar falando do meu trabalho hercúleo de segurar meus impulsos de formiga.
Ficar pensando no esforço que faço para dizer não as drogas, er... quer dizer, aos doces, me faz ficar mais chateada, porque, tipo, não é justo eu ter que me esforçar mais que maioria da população saudável para ter uma qualidade de vida mais ou menos... caramba, isso não é nem um pouco justo... eu só tenho 22 anos.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Festas Juninas... meu pesadelo alimentar!
Nestes dois últimos anos as festas juninas tem sido um pesadelo... creio que esse sentimento é compartilhado por quase todos os diabéticos que gostam de comer e apreciam uma boa culinária típica.
Festas Juninas são um convite para suicídio, imagino que em nenhuma outra festividade é possível encontrar essa enormidade de pratos formado por tantos carboidratos simples numa receita só, tantas guloseimas com índice glicêmico altíssimo em uma só localidade, é canjica (ADORO), Mané pelado (A-D-O-R-O), paçoquinha, pamonha salgada e doce, arroz doce (amo muito tudo isso), caldo de milho, amendoim, etc. etc.
Gente, eu sofro só de pensar que não posso me deliciar com tudo isso ao mesmo tempo... numa festa só.
Eu já estou reclamando, sem antes informar pra quê vim, mas oras, criei esse blog para reclamar das minhas frustrações alimentares. Olha, eu sou uma pessoa bem frustrada nesse quesito, digo, primeiro, como uma diabética iniciante (não tão revoltada) que antes do derradeiro diagnóstico era chocólatra, amante de doces e junkie food, e tudo mais que prejudicava o meu fígado e maltratava meu pâncreas, o qual de tanto trabalhar, resolveu entrar em recesso (haha, médicos, não briguem comigo, eu sei que foi isso que aconteceu, mas eu inventei essa fabula para me consolar nos momentos tristes, quando penso “comi, comi, agora não como mais”). Agora amigos, vivo jejuando e de luz (brincadeirinha!) e sofrendo por não mais poder comer do jeito que eu comia... mas obladi oblada lifes goes on...
Bem... normalmente, o que vai ter aqui vai ser reclamações sem sentido da minha impossibilidade de me entregar aos prazeres da comilança inconsciente ou contando os detalhes tristes das minhas ressacas alimentares quando eu teimo em esquecer que meu pâncreas não é tão eficiente.
Festas Juninas são um convite para suicídio, imagino que em nenhuma outra festividade é possível encontrar essa enormidade de pratos formado por tantos carboidratos simples numa receita só, tantas guloseimas com índice glicêmico altíssimo em uma só localidade, é canjica (ADORO), Mané pelado (A-D-O-R-O), paçoquinha, pamonha salgada e doce, arroz doce (amo muito tudo isso), caldo de milho, amendoim, etc. etc.
Gente, eu sofro só de pensar que não posso me deliciar com tudo isso ao mesmo tempo... numa festa só.
Eu já estou reclamando, sem antes informar pra quê vim, mas oras, criei esse blog para reclamar das minhas frustrações alimentares. Olha, eu sou uma pessoa bem frustrada nesse quesito, digo, primeiro, como uma diabética iniciante (não tão revoltada) que antes do derradeiro diagnóstico era chocólatra, amante de doces e junkie food, e tudo mais que prejudicava o meu fígado e maltratava meu pâncreas, o qual de tanto trabalhar, resolveu entrar em recesso (haha, médicos, não briguem comigo, eu sei que foi isso que aconteceu, mas eu inventei essa fabula para me consolar nos momentos tristes, quando penso “comi, comi, agora não como mais”). Agora amigos, vivo jejuando e de luz (brincadeirinha!) e sofrendo por não mais poder comer do jeito que eu comia... mas obladi oblada lifes goes on...
Bem... normalmente, o que vai ter aqui vai ser reclamações sem sentido da minha impossibilidade de me entregar aos prazeres da comilança inconsciente ou contando os detalhes tristes das minhas ressacas alimentares quando eu teimo em esquecer que meu pâncreas não é tão eficiente.
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